
Confesso que amei certa vez uma mulher que gostava de ler os livros de Pablo Neruda e fumava quando bebia Fernando Pessoa. Na cidade dos poemas, o verso nos máximos e mínimos continua a me alimentar, a te desejar. Agora mesmo, nesse momento noturno, ao sair de um bar encontro na esquina uma mulher de programa. Lascivas coincidências de almas e corpos. Ela, a puta, não parece puta. Parece uma pessoa sem segredos. Eu, o poeta, não pareço poeta. Pareço uma confissão de vida, uma tabacaria ainda aberta no mesmo lado do desejo.
Oi Rogério, vou acompanhar, um abraço
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