
Acredito nos recursos e percursos dos retornos. Confio no caminho, no domingo de volta, na estrada perene. Desconfio das balas sem açúcar. Quero alcançar as línguas, beijar a boca de quem me acena com o mesmo sabor de uma doçura mutável. Desejo retornar à cidade dos textos. Reencontrar as palavras, memória, na vida dos sons nascidos das idéias de um blog, livro, obra de flores e protestos. Acham-se as rimas nos desvios, nas curvas, nas placas homens trabalhando, nas pontes, rios, correntezas e ribanceiras. Os doces e os livros, signos dos afetos e rebeliões, lutas dos amores por tempos claros. Às vezes chove confiança das nuvens na cabeça da gente.
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