quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ELLA NO VALADARES


Eu fui depois que o telefone tocou.
Ella me ligou do local onde iríamos nos encontrar.
No caminho deixo as asas cresceram no vôo da imaginação.
Chove constantemente. Guarda-chuva novo em folhas úmidas.
Entro no bar Valadares, o local, e Ella está sentada com a mesa banhada com querosene, incendida, vazia. O olhar na televisão.
Zé Calvo, o garçom, traz a cerveja, os copos, a espada e o broquel.
Ella, no encontro, aperta as brasas e o laço na minha garganta. Perco a voz de súbito.
No silêncio, o combate...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INTERESSOU? COMENTE!
: