
Uma frente fria vinda da Argentina se aproxima do Brasil. A cidade dos textos vai ferver de frio em uma mudança que pode acontecer de uma hora para outra.
Não concluo meus sentimentos em relação ao frio porque não estou mais pensando em mudanças climáticas.
A mudança por onde teço agora os pensamentos é suscetível a deslocamentos.
Imagine mudar a cor das paredes. Escolha, nova cor, e pintar as paredes é o prazer, motivo da mudança.
Agora não imagine, pense! Mudar a água para o vinho, os móveis pesados para o piso frágil, uma cidade para o deserto. E dar outras direções às disposições de outro modo sem motivos ou alvos de saciarem a sede da festa, sem aptidões e conhecimentos para discernirem o elefante da pluma, sem utopias e rebeliões para cortarem o mal pela raiz. Apenas por fatuidades, tolices, vaidosos agasalhos e cobertores dos imutáveis.
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