quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ALMOÇO COM DERROTAS E VITÓRIAS


Lenta é a minha permanência no almoço de 10 de dezembro de 2004, 21 dias para acabar o ano, Salada Record, quinta-feira Internacional dos Direitos Humanos, dos Povos Indígenas e do Palhaço, entre 13h04min28seg e 15h02min33seg.
No pedido, o peixe é a fome de tantos dias iguais a desiguais.
O peixe me diz que há verdade na mentira, injustiça ativa na praça, extermínio de canto de paz, cor de papoula na piscina. Nado sincronizado. O sol me queima de bronze, prata e ouro.
O peixe é amarelo. O morango da sobremesa é azul.
A cidade dos textos é a massa cinzenta do país. Leio essa frase em um outdoor preto e gigante igual aos tempos que se passaram durante os meus 450 anos.
Na televisão do restaurante há a música das competições olímpicas.
Na realidade veloz há cronômetro, derrota, empate, vitória.
No treinamento estabeleço-me no suor do verde.
Vemelho pego, beijo e como.

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