
Sigo as mulheres que circulam pelo mercado. Sinto a solidão dos peixes. Respiro as pedras de gelo. Camuflo nos passos o mais louco desejo. Bancas de farinha e polvilho com ervas medicinais. Quero mergulhar nas curvas dos rios. As mulheres de sacolas com frutas, batom nos sorrisos sabem que a solidão habita no fundo das correntezas. Elas exibem suas curvas. Transformo-me de tanto andar em um Pseudopercis Numida, namorado congelado, quase 3 quilos de cio, a devorar uma cavala.
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