
Na aparência da febre encontro cavalos admiráveis na cidade. Bravos, empoeirados, mansos e alados. Levam-me às farras dos ambulantes, aos comércios armênicos, orientais, paraguaios e às lojas reunidas em um só conjunto arquitetônico. As luzes do sol e da lua invadem os olhos e as patas equus em rituais surrealistas, extremistas e continentais. Clareiam os erros ortográficos nas placas informativas da civilização motivada pelos metabolismos exacerbados dos consumos. Cavalos escritos com K. Presos nos lugares dos preços. Comitivas equinas a respirar nos exércitos dos chips e das fumaças. Das tosses saem os vômitos compridos, convulsos, secos. Relinchos em dolby sistem fazem a multidão se apertar nas filas promocionais do festival epidêmico das febres intermitentes e terçãs.
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