sexta-feira, 12 de junho de 2009

PAULINHO, LETÍCIA & LUANA


Em Belo Horizonte, a segunda ou terceira cidade da minha vida, encontro anônimos querubins, bandeirantes, artistas, cruzeirenses, atleticanos, americanos. A sorte é andar.O encontro com o futuro do pretérito, hoje ou amanhã, é o momento que os passos almejariam. Chego ao Paulinho Cunha. Músico. Casou-se com Letícia Horta, compositora e cantora. Correram e cantaram Minas Gerais, o futuro do presente. Se felizes lutariam pela busca dos ouros, diamantes, sonhos, pétalas, acordes musicais. Ele retornou do sertão disposto a não virar contabilista de firma exportadora de flores. Ela regressou com várias músicas na cabeça e uma criança na barriga. Luana nasceu no pretérito perfeito. Inauguraram à época, próximo de uma floricultura, o Bar do Paulinho. Paredes decoradas com discos de vinil, onde estou agora em companhia do casal, da filha, da segunda ou terceira cerveja da noite e ao lado do bongô.

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