
O Jornal Nacional, quando me deitei, não havia ainda terminado.
Sinto cansaço, configuração melancólica próxima.
Mexo os dedos dos pés sob o cobertor azul.
Passo pelo sono.
Acordo uma hora depois, novela, com as risadas de Ella que abrem a janela do quarto. A ventania caminha de fora para dentro.
Os canais não mudam os programas.
Relógios marcam os feitios do tempo.
Ella não larga a televisão.
Volto a dormir. Dessa vez com risos nos lábios.
É muito bom rir, das coisas engraçadas, de situações embaraçosas, inclusive quando estou sozinha vendo TV. Tudo é muito cativante. O meu sorriso de nada tem de diferente dos outros, mas acho que as pessoas gostam e se divertem com ele. Que bom.
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