
Meu dinheiro chega ao fim. Paro de zanzar pelas bandas da cidade dos textos. As dívidas caminham certas nas direções corretas. Faço as contas com tinta a óleo em papel sulfite e em envelopes de cartas de cobranças antigas e modernas. Obtenho o valor total das dificuldades e abismos das artes.
Procuro o banco. Faço o empréstimo. Nos próximos meses colocarei de banda as churrascarias, que passarão longe. Bares fecharão as portas antes da minha chegada. Ficarei, sem ser necessário comer da banda podre, atento às manifestações do espírito.
Esqueço os óculos dependurados nas costas ao ser chamado, senha, para sentar-me na cadeira do banco à frente do gerente. Sento-me com veemência. As hastes dos óculos entortam.
Outra dívida inesperada, somada.
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