sexta-feira, 7 de agosto de 2009

ESTOJO DOS ÓCULOS VAZIO


Agradeço-o. O taxista entrega-me os óculos do estojo de cor terra verde natural. Da porta dos textos vi o táxi chegar. O taxímetro marca R$ 10,00. São 7h15 de uma manhã úmida.
Sem os óculos não poderei iniciar as escreveduras. Havia esquecido os pestes no apartamento.
A ideia de Ella de me enviar os óculos por um táxi me preocupou no início.
O dia ainda não havia amanhecido quando me aproximei da porta dos textos. Entrei. Por um momento, sob a garoa constante, desejei não ser esquecido por Ella nem pelo guarda-chuva.

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