
Nenhum sono há na última noite. Assim meus olhos listrados viajam aos sonhos silenciosos. Saio do prédio em busca do trabalho diário.
Primeiros passos, e o olhar pousa no chão da calçada. Há dois clipes, lado a lado, estagnados. Dormem nas semelhanças do texto com o objeto.
Nos próximos passos, outro quarteirão, homens e mulheres sem-tetos dormem malogrados, lado a lado, nos romances do objeto com o texto.
Os passos, outros, entram no dia clareado a levar o sono ausente aos barulhos sem sonhos. Assim, no primeiro dia, meus olhos riscados retornam aos silêncios insones.
Rogério, você é uma figura: pelas tiradas, pelo email que me enviou, pelas coisas que escreves, que falas... Um abraço, querido.
ResponderExcluir