
Feito exército urbano de cabeças camicases a poesia diesel retira do sangue das tosses utopias. Fronteiras sem limites são os cães companheiros, os melhores amigos dos homens. Na vida as palavras da cidade me aproximam do vaso sanitário, dos horários febris das histórias sem personagens.
Odeio literatura dissimulada. Amo escrever palavras saídas da bílis. Depois o vazio percorre o duodeno, o estacionamento do canil.
Das utopias expelidas os textos aprendem a rota da fuga das palavras distantes. Os momentos fazem em pedras e nuvens o reencontro com os túneis, tubos e canos mínimos, máximos, das histórias diárias.
Lavo a boca da fome espiritual com enxaguatório antisséptico, anti-bacteriano. Fé e beijos nascidos dos sonhos. Sexualidades das ideias quiméricas, boca aberta dos latidos à frente dos dedos.
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