
A menina-moça acorda com os solavancos do ônibus na avenida Rio Branco, Campos Elíseos. Abre os olhos, mostra-me os dentes com aparelho, rabo-de-cavalo e diz: - Se soubesse que iria dormir teria ficado em casa...
Ajeita-se na cadeira. Ela deseja ir à rua Dom José de Barros, nas proximidades do Largo do Paissandu. Mostro-lhe como deverá fazer para chegar à rua. Descemos no mesmo ponto e nos separamos pelas leis metropolitanas.
Além da hora vou almoçar no Salada Record. No tomo do sempre me sinto robô quando repito o constante pedido do peixe a doré acompanhado de legumes salpicados de alho.
Não sou o único que se perde em momento do sonho.
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