
Dias que se repetem no roubo das palavras criadas dos sentimentos. Diagramado nas páginas centrais o sonho de consumo está no anúncio de jornal.
Declamo os versos fortuitos do ladrão no boletim oral das ocorrências.
Antes de atingirem o fim das explicações os políticos repetem na televisão as promessas das obras públicas.
Cores, flores e sonhos aprisionados na boca. Tortura dos cacos de vidro do sistema.
Assim caminha a desumanidade, e em uma esquina da cidade, semáforo e capacete são a pergunta do nosso inesperado encontro: - Onde fica o hospital Sorocabano?
E as nuvens, perdidas nos dias, respondem ao motoqueiro com as palavras roubadas das rosas-dos-ventos as explicações em trânsito.
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