terça-feira, 15 de setembro de 2009

ESCONDIDOS, PERDIDOS, ESQUECIDOS


Há dias que se perdem nas memórias.
Transcorrem imutáveis. Falam pouco.
Sob o sol se escondem nos esconderijos da cidade.
Desses dias perdidos saem cruzamentos, desvios, ruas sem saídas, proibições, usos obrigatórios, viradas às esquerdas e às direitas.
Pontos de ônibus, nesses dias, parecem os juízos da vida: esperas, olhares nos sentidos lógicos, proximidades humanas, sonoridades, multiplicidades absolutas de itinerários, referências e destinos.
Esses desejos não se extraviam nos intervalos das noites. Inerentes às somas dos dias colorem os encontros estreitos, sucessivos e confluentes com as lembranças dos carinhos.

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