
Hoje, domingo, pressinto o manto de silêncio a fechar as palavras.
Abro o coração: o que escrevo não é diário.
Em cada dia são mais de 24 horas de zelos, olhares, investidas, brados, sussurros urbanos. Confesso temores de ser dominado. Silêncio e solidão diante da hora da partida. Reprodução que se fecha, despedida, na porta rápida do trem metroviário.
Por onde o silêncio me leva folhas de árvores em gravuras vejo espalhadas no chão.
Em cada semana me somo aos dias: quase involuntário escrevo.
Ao desabotoar as palavras manifesto coração, hoje, presságio, domingo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INTERESSOU? COMENTE!
: