
O pulso e os pés respiram na cidade as fronteiras. Na força da respiração faço limites com águas e desertos avermelhados. Acelero a escrita, a caminhada que leva ao cume do vulcão.
Era uma vez um homem da América Latina que conheceu uma mulher espanhola em uma feira peruana de artesanatos. Beijaram-se e foram fazer amor, sábado, na Pousada Del Inca, a um passo da Praça das Armas. Deram-se e ganharam ponchos, mantas, luvas e cachecóis.
Alguns anos depois, casados, vieram de mudança para a cidade dos textos, onde construíram um império. Acelero a caminhada, a escrita que espalha no chão dos jesuítas as ruínas do domínio do magma no caminho ígneo entre os pés e as mãos.
Sobre os vulcões, estruturas e construções originais transparecem os sítios arqueológicos dos corações.
Assim termina essa história, perdida em vilas e povoados, paredes e mosaicos.
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