
O filme termina agonizante.
No centro do shopping-center Metrô Tatuapé inicia-se a noite na cidade dos textos. O retorno fica para mais tarde.
Hoje é o chá-de-bebê de Kella que está sendo realizado, a pedido da parturiente, no meu apartamento.
Decido permanecer na Zona Leste por mais tempo. Disseco sabores consumistas.
A hora não é para o chá das 5! Satisfaço-me com sanduíches apimentados, sorvetes de arco-íris. O pensamento ainda regressa a cada passo aos sustos provenientes do terror de Open Water. História se dissipando. Aos poucos a lembrança do filme ocupa-se com as novidades da indústria cultural.
Será que a festinha de Kella tomou aspectos de chá dançante? Baile e chá de cadeira às vezes se encontram de mãos dadas com as moças.
Viagem metroviária rápida. Perto do apartamento estou no supermercado. Tempo ao tempo. Presenteio-me com um prolongado chá de sumiço.
A noite é uma criança quando não me contenho ao ver o telefone público à porta do prédio. Ligo. Kella atende. Convida-me a subir.
No elevador sinto a certeza de que a reunião festiva foi mergulho de sucesso. Não deu chabu!
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