quarta-feira, 4 de novembro de 2009

BAR AZUL


Pela segunda vez o bar azul me recebe à hora do almoço. Relativo aos aromas dos meus temperos a minha permanência no bar é um momento agradável por não ser o azul distante do texto, cal, salitre e areia.
Costumes e caseirices à parte. Enquanto aguardo a refeição observo o mundo em movimentos, os pontos cardeais e as pedras calcárias no descanso de 60 minutos dos operários da construção.
O rio de blocos de concreto ri do tempo, ataca e defende nas projeções celestiais as almas da humanidade.
Ao final do almoço peço mais água sob o sol. Saio do bar azul, que me convida pela terceira vez a retornar em uma outra quarta-feira aos feijões, rampas, peixes, botes e espíritos.

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