
Amor, e Kella nos telefona à noite.
A bolsa rompeu. Calma e equilibrada diz que o bebê irá nascer nas próximas horas e não, contrariando as suas previsões, no dia 17.
A caminho da maternidade passa no meu apartamento com Cíon para pegar Ella. Pede-me um filme fotográfico. Sinto-me abençoado. Entrego-lhe o filme colorido, 400 asas, 24 poses.
Ao beijar Kella deixo, por acreditar na revolução do afeto, no afeto do cuidado, que os acontecimentos assim como os pensamentos e sentimentos sigam o curso natural até a desembocadura das ruas, dos destinos da cidade, dos choros, das felicidades, dos sorrisos, das músicas e da primeira palavra.
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