
Inevitáveis os mergulhos multiplicadores dos caminhos dos desejos. Cheiro falante dos peixes que me conduz ao aquário, rio e mar.
Passo peixes no tempo quando trago às andanças os corações de uma só aurícula, as nadadeiras, as escamas.
Deixo o aquário desaparecer durante o rio e mar, andamentos que me levam ao fundo do ar.
Só eu e os peixes. Eu soltando suores. Os peixes pingando sangue. Nas calçadas o vermelho se mistura às poeiras barracentas formando pegadas sobre as fadigas dos amores.
Há no ar uma fatalidade absolutamente muda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INTERESSOU? COMENTE!
: