
Na república popular dos ociosos o cheiro nefasto do banditismo se espalha sob as sombras das árvores envelhecidas.
Pontes e brinquedos atravessam os michês e os clientes. O medo me faz sentir na imaginação das sombras uma perseguição.
Depois do almoço caminho na estrada dos vagalumes ensolarados. Sol tinge a casa de amarelo. Passo à frente do antro de perdição das mulheres safadas. Vivo para entrar porta adentro até desfrutar na fêmea a sobremesa melada. A cidade me seduz no próprio espanto transitório.
Vejo os aviões nas nuvens. Sei que em uma das consolações decolam outras casas mundanas que coexistem com deuses e diabos, hangares e alfândegas, vôos diurnos e noturnos, spots e luminárias.
As sombras prosseguem persecutórias.
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