
O mundo passa devagar e veloz quando fixo a cidade dos textos nos olhares úmidos e transparentes dos vidros das janelas do apartamento.
Janelas por onde vejo Papai Noel abrir o restaurante da esquina em largo gesto de chamar sorrisos.
Alcanço os pratos, os copos, os guardanapos, os pires,os talheres nas gavetas e as xícaras nas prateleiras enquanto aguardo os noivados das nuvens inconstantes com as chuvas.
Atento à lentidão e à rapidez dos últimos dias arrancados do mundo que gira nos pedidos de ajuda, comida e afeto.
Tudo se vê, se sente, quando os vidros das janelas se deixam transparecer no andar voante da cidade.
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