domingo, 6 de dezembro de 2009

CRIMEEE


Giro na noite. Descubro histórias fora do controle remoto. Agora mesmo estou nas 3 noites de crimes.
Na terceira noite, madrugada adentro, depois de beber cervejas em um botequim colado à estação Santa Cecília do metrô não me contenho, domingo, e desando a andar na pista da via elevada presidente Artur da Costa e Silva.
Quando, ao olhar a janela de um dos prédios velhos e pichados, vejo a gravata bordô se enrolar no pescoço de um homem franzino.
A força do enforcador é tanta que a sua expressão facial me faz vomitar. A vítima tomba. A luz do quarto se apaga. Em desabalada correria chego ao final do Minhocão.
Entro em um táxi. O motorista me diz que além de taxista é músico, saxofonista. Corrida paga!

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