domingo, 7 de junho de 2009

LÂMPADAS


As lâmpadas constantemente queimam na metrópole. A escuridão e o pavor são sócios contra os corpos celestes. As palavras na cidade dos textos não vivem nos escuros. Infravermelho, domingo é o dia de adquirir lâmpadas nos recônditos cantos das radiações eletromagnéticas. A energia é transformada quando atravesso tijolos, janelas, portas, metais. Nesse exercício de caminhos lembro-me da letra da música de Claudio Zoli: ...a energia que emana / de todo o prazer... Encontro as lâmpadas. 110, 220 volts, brancas, negras, amarelas, verdes, azuis, vermelhas. A megalópole é um bocal gigante, uma casa de construções e mutações, uma espera das luzes ultravioletas e divinas infusas nas constâncias dos fogos.

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