
Sinto-me fraco. Os músculos estão domáveis. Enfraquecem-me as esquinas solitárias, o corre-corre das pessoas, a solidão.
Na escada-rolante, quando estou no shopping a comprar um presente para a aniversariante de sábado me sinto sem forças. A melancolia de adulto, planeta, invade a sola dos tênis a arranhar o cérebro. Aproximo-me da porta de saída.
Estou na rua. Um homem sai do carro. Pergunta-me se posso ajudá-lo a empurrar o automóvel. Empurramos. Depois a cidade, músculos indomáveis, fortalece-me.
O veículo desaparece nessa data querida, nesses anos de vida.
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