segunda-feira, 20 de julho de 2009

HÉLICES, SILÊNCIOS E ASAS


Gosto de hélices na boca me faz imaginar, multiplicar desvios até um prato de comida. As horas giram entre 14 badaladas e 30 minutos de dúvidas.
Estaciono-me no ponto de ônibus. Ao lado da espera surdos e mudos se comunicam com gestos e sorrisos. Os ônibus passam, param e em silêncios fico outra vez indeciso cada vez mais distante do Salada Record e do pequenito restaurante da simpática senhora das asas de ferro cada vez mais próximo dos imãs dos dedos.
Vôo do ponto de ônibus. Fujo para o meu apartamento. Na metade do resto da tarde o feijão, arroz e farofa esquentados no micro-ondas desligam o ventilador.

Um comentário:

  1. Que tato... A impressão que dá é que tá tudo à palma da mão. Todos os sentidos conjugados. Entretidos em dúvidas de passagem... Até então, quando for possível!!!

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