
Essa hora não é a hora de dormir. A cidade dos textos não dorme. A cidade briga, emociona-se. Deita-se no chão como um rio. A cidade cria sombras, movimenta-se em filme noir. Dilata a hora em 24 horas ininterruptas.
Se os olhos ficam abertos como achar os romances ou se distrair com os pesadelos? A possibilidade do eterno é vaga, rasa, oculta, inexprimível. Os romances se deixam demolir para as construções dos shoppings-centers. Os pesadelos saem das aflições, fundem-se aos sonhos. Ganham a vida a vender horas a partir de R$ 1,99.
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