
Momento, depois do almoço, de esperar o ônibus na República da Ipiranga. Olho nos olhos das mulheres que passam. Encosto-me no gradil. Vejo a mulher negra a esperar a hora de fazer o tererê nos cabelos dos interessados. A vendedora de iogurtes desfila na avenida a roupa justa a salientar a bunda de tanajura. O homem de camisa xadrez diz ao rapaz de pele avermelhada que vai chover. O rapaz, crédulo, deixa o chocolate, sobremesa, cair ao chão quando olha para o céu ao abrir o guarda-chuva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INTERESSOU? COMENTE!
: