
O relógio na mochila. É a hora certa.
Ao sair dos textos imagino o relógio de pulso a cair. No chão cria sementes e tempos. Às vezes a imaginação se parece com tragifarsas.
Abro a mochila. Puxo o relógio pela pulseira azul em petição de miséria.
A hora é certa porque eu sei exato onde encontrar a pulseira nova para o Cosmos Quartz.
Entro no coletivo. Lapa o meu destino próximo. Direto à relojoaria. Nova pulseira de cor amarela, couro. Se bem cuidada dura um vinte e quatro avos de uma vida inteira.
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