
Depois do pôr-do-sol, ao início da noite, fico feito a aranha grudada no ponto de ônibus defronte do cinema. A longa permanência na Consolação se dá à demora do coletivo.
Por outro lado sinto-me relaxado quando estático observo os movimentos da cidade, as formas das pessoas.
A mulher mesmo, afoita porque o ônibus do seu interesse se aproxima com as portas abertas, deixa cair as moedas no chão, próximas das fuças das ratuínas e dos tamanduás.
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