
A rua é uma descida afável.
Quando ainda é escuro desembaraço-me do apartamento com o Bilhete Único na mão.
Um prédio, outro quarteirão, ontem se vestia, à mostra, de tijolos e cabos de aço.
Amanhã, inaugurado, terá habitantes e cortinas.
No ponto de ônibus, frio, a escuridão inicia a claridade do dia.
Ao desembarcar da lotação corro ao trailer de sanduíches. Seja o cotidiano que for o chapeiro mais jovem corta as cebolas em rodelas e os tomates à Juliana.
A rua, quando volto, é uma subida escarpada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INTERESSOU? COMENTE!
: