
Desde que a vi pela primeira vez, mes passado, simpatizei-me com o seu jeito distante, sua altura filosófica.
Encontramos-nos em um banco, por acaso, uns dez dias depois. Foi quando perguntei-lhe o seu nome. Ela sorriu um tanto enviesada.
- Juliana. -respondeu-me de modo tácito.
Apressou-se em sair do banco.
Reencontro-me com ela em momentos inusitados.
Agora mesmo pego-a sorrindo sempre para dentro de si. Fala-me um oi de duas sílabas. Acho uma eternidade.
Essa Juliana parece ter rodinhas nos pés, labirinto de alma. Acho que é sexualmente diferente. Às vezes sinto que ela é tremenda porra louca.
Qualquer dia, sem impedimentos, pergunto a Juliana qual o time de futebol do seu coração.
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