
Ao almoço de 60 minutos o dia chegou.
Marcamos esse encontro semana passada. O cardápio tem nascente em Elle, filho de Ella: bife à parmegiana, arroz com ervilhas, batata palha.
- Não precisa de feijão!
E olha que Elle adora feijão temperado com urucum.
Adianto a feitura da refeição: acordo cedo e me dedico à culinária.
Quando é meio-dia Elle chega. Entra na sala com o olhar faminto e curioso. Nem bem pisca lava as mãos e o almoço é servido.
Conversamos e ficamos em silêncio também. O aroma da comida se expande pela cidade dos textos.
Percebemos que 60 minutos não são suficientes. No entanto, exatos.
Peço a Elle que me leve a uma rua perto, quase colada na sobremesa. Quero comprar pincéis, aguarrás e tintas.
Finalizamos o almoço à porta da loja de acessórios para pinturas.
Depois Elle retorna à cor do trabalho.
Eu permaneço na cor da saudade.
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