sexta-feira, 9 de outubro de 2009

EMBARQUES, ESPERAS, PLURAIS


De dentro do trem do metrô saímos eu, tu, ele, nós, vós e eles. Milhões de sedes, destinos que não se conhecem, proximidades relativas dos pronomes pessoais.
Sentado nas cadeiras alaranjadas, antes das catracas eletrônicas e ruidosas, espero a chegada de Ella.
Seis trens passados quando o sétimo a traz no último vagão das pontualidades flexíveis. Os trens param, ejetam e atraem pessoas, passageiros das estações. Continuam as viagens rumo ao Tucuruvi. Do outro lado Jabaquara. Repetem eternos desembarques e embarques como se a vida buscasse ações coletivas de direções, itinerários, sentidos contrários, despedidas e encontros.
Eu, Ella, tu, ele, nós, vós e eles passamos as catracas da estação Tietê, terminal rodoviário.
A viagem de ônibus água. A estrada a saciar as sedes.

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