
Não sei se sei enganar os volumes dos sons da cidade. Os textos e os áudios são confusos, fraquejam.
Certas ruas não coincidem com o bairro onde existem. A cidade, o sólido nascido, inventado, crescido, desenvolvido. O espaço não se locomove em ruas. Identifica-se com os volumes dos silêncios.
A cidade, talvez me engane com os máximos e mínimos, quer preços de compras e vendas.
Os castigos dos açoites são de aços inoxidáveis. Punições arrastadas sobre os valores das bananas, mesocarpo carnoso sem sementes, com chips e códigos de seguranças.
Não sabemos conscientemente se somos enganados nessa intensidade de sons, vozes diversificadas que falam das perspectivas das vidas, das celebridades multiplicadas, dos fantásticos reduzidos, dos pânicos ampliados.
Os textos não divergem dos subjetivos. Mostram-se fracos, sem objetivos, porque não são o que realmente são.
A dessemelhança e a acústica da cidade, lâminas agudas, cacetes graves, transfigura-nos em fuzuês.
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