
Falo sobre pessoas, sonetos e cabalas.
Pessoas divididas, amontoadas nos transportes, feiras, bancos, presídios, hospitais, estádios, shows, passeatas, paixões, seitas e órgãos públicos, cemitérios.
Falo do silêncio, fábrica de configurações de esquinas utópicas, romantismos sem paladares, azedumes de amantes errados.
Dessas tentativas do dizer sobram vísceras sonetistas, indecifráveis, impregnadas de óleo diesel e gasolina. Palavras viradas conchas de oceanos, bolhas de ar, escritas com graxas e ácidos, faladas em profundo cáos enlouquecedor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
INTERESSOU? COMENTE!
: