
Devaneios são como escadas que me levam aos outros pisos retirando-me da cidade. Passo ao lado, sentidos contrários, dos outros devaneios. Inconstante oportunidade de decifrá-los se são enigmas, compreendê-los se são almas.
Corpo e pensamento viajam por queimadas, quintais, quimeras, quinta-essências. Vagueio por shopping-centers, metrôs, rodoviárias feito súbito capricho de literatura marginal. Solidão de pedra incontida nessa comunicabilidade tecnológica, moderna, mecânica, messiânica.
Retornam em movimentos os degraus das escadas a passar os meus pés na cidade. Subindo ou descendo?
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