
À Clarice Lispector
Exata, humana, a vida percorre o caminho do prazer e retorna. Viaja, caminha por saber o que acontece com a cidade, o perto, o domingo, o longe, o comigo. Travesseiros, cobertores, flores, sandálias e sapatos aquecem, protegem o percurso do prazer.
Acendo o cigarro ao entrar no táxi quando a noite toca saxofone para as estrelas embaladas em caixinhas de fumaça.
A espera do prazer em nós dura a forma da vida. Vem do dia após dia as palavras nascidas do prazer que visita as casas, as sinfonias, a cidade que me habita contigo.
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