quarta-feira, 25 de novembro de 2009

30 NOITES


A nova geladeira é excelente. Sem ciências ocultas gela as cervejas em questão de 30 minutos bastantes.
Sob o sol os dias de horário de verão e as noites quentes propiciam ao desejo de beber cervejas a realização verdadeira de algumas horas onde a cidade e as palavras se encontram em solstícios e equinócios. A promessa está feita.
Resta-me, por enquanto, o banho de chuveiro.
Coloco a roupa de veranista. Mais 30 minutos decorridos. A primeira cerveja é retirada da geladeira.
A chama do fogão cozinha o feijão com urucum.
Tudo passa tão rápido que o ontem parece o século passado. E o amanhã acorda de ressaca. A segunda cerveja... A terceira cerveja...
O feijão fica pronto no momento em que percebo que faltam 30 noites para a chegada do dia de Natal.
A quarta cerveja... A quinta cerveja... A sexta cerveja...
Outras cervejas, diversas conversas, distantes e próximos amores me fazem companhia na carne viva da madrugada.

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