quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CRIME


Giro com a noite. Descubro histórias fora do controle remoto. Agora mesmo estou em 3 noites de crimes.
Na primeira noite, quase à frente do bar e restaurante Boi Na Brasa, um travesti se aproxima do carro de reportagem de uma emissora de televisão. O repórter policial enfia o microfone entre os seios siliconados do traveco.
Madrugada banhada de sangue. O repórter caído de um lado e a boneca estatelada do outro.
Luz! Câmera! Ação!
O diretor acena positivo.
Corta!
Os personagens se levantam.
A cena fica excelente.
Mas para o meu espanto, testemunha ocular, os personagens se encaminham ao restaurante e bebem e comem.
Os atores, no entanto, continuam mortos no chão.

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